Reportagem Mariana Feuber
Em
um bate papo com o Blog,
Kenzie Laurette conta como construiu uma carreira de sucesso ao longo dos
cinco anos que trabalha como modelo. Descoberto em uma seleção de modelos,logo
de cara emplacou campanhas internacionais.
Seu rosto e corpo (e que corpo!) já estamparam os anúncios de importantes marcas mais de uma vez. No ano passado ele fotografou com os mais importantes fotógrafos e moda do mundo. A seguir o gato fala sobre a carreira, revela como lida com o assédio do público gay e o que faz para manter o corpão.
Seu rosto e corpo (e que corpo!) já estamparam os anúncios de importantes marcas mais de uma vez. No ano passado ele fotografou com os mais importantes fotógrafos e moda do mundo. A seguir o gato fala sobre a carreira, revela como lida com o assédio do público gay e o que faz para manter o corpão.
Qual
foi o primeiro trabalho que você percebeu que ia conseguir ganhar dinheiro
trabalhando como modelo?
Olha, é difícil falar, porque muita gente sonha com isso. Mas eu já comecei trabalhando com grandes agencias lá fora. Logo no início já fiz trabalhos importantes. E participei das principais semanas de moda Eu tive sorte. As coisas foram acontecendo. Eu nem sabia o que era Dior. Mas não teve um momento de ficar milionário. Ainda estou esperando por isso! (risos). Agora eu tento manter o que já construí.
Olha, é difícil falar, porque muita gente sonha com isso. Mas eu já comecei trabalhando com grandes agencias lá fora. Logo no início já fiz trabalhos importantes. E participei das principais semanas de moda Eu tive sorte. As coisas foram acontecendo. Eu nem sabia o que era Dior. Mas não teve um momento de ficar milionário. Ainda estou esperando por isso! (risos). Agora eu tento manter o que já construí.
Você
foi descoberto ou foi atrás da carreira?
Fui
totalmente descoberto. No começo eu não quis, achei que não era para mim. Hoje
não tem mais preconceito com os modelos masculinos. Hoje todo mundo quer ser
modelo. Eu era um menino da praia, pegava onda, praticava surfe profissional.
Eu não tinha a vontade de ser top model, parece que foi ontem que saí de casa.
Nos
castings você está em constante avaliação. Com é receber sim e não? Ter o seu
corpo inspecionado e avaliado?
Na verdade é tranqüilo. Não é você que está fechando o trabalho. Você está como todo mundo ali, para o cliente te conhecer. Você mostra o seu book, conversa. Não me sinto mal com o sim ou o não.
Todas
as suas campanhas tem um forte apelo sexy. Você normalmente aparece exibindo o
corpo. Essa superexposição te incomoda?
Encaro
isso de uma maneira super normal. Não sei o que as pessoas pensam quando vêem
um trabalho meu. Você vê uma foto e cria na sua cabeça o que você quer. O que
as pessoas pensam, é problema delas. A maioria não tem noção da seriedade de
uma campanha, o dinheiro que é investido para se chegar naquele resultado. Eu
nunca fiz foto pelado. Para mim tem um limite. Eu sou tímido. Para mim ser sexy
é um trabalho, não estou ali tirando uma onda. Eu fiz trabalhos com pegada mais
fashion e também com essa linha mais sexy. As pessoas acham que eu me sinto
meio mal com essa questão. Mas quando estou ali, é um trabalho sério. Quando estou
fotografando me concentro na foto e não no que as pessoas vão pensar.
Você
disse que é tímido...
Muita gente me acha marrento, mas sou um menino tímido, tenho que trabalhar muito minha timidez. Vou chegar aqui, se tiver um monte de gente, de cabeça baixa, com vergonha, não vou chegar como o top.
Você
é tido como muso entre o público gay. Como é isso para você?
Não fico seguindo muito esses blogs e sites. Até prefiro, para não ficar me vendo, me comparando. O assédio gay existe assim como existe o assédio das mulheres. As pessoas têm a imagem de que o gay vai vir e te atacar. Mas comigo sempre rola de forma educada. Para mim é indiferente o que a pessoa faz ou não. Muita gente comentou quando eu fotografei com a Lea T. Para mim o que ela faz ou não faz é um problema dela, não tenho nada com isso.
Não fico seguindo muito esses blogs e sites. Até prefiro, para não ficar me vendo, me comparando. O assédio gay existe assim como existe o assédio das mulheres. As pessoas têm a imagem de que o gay vai vir e te atacar. Mas comigo sempre rola de forma educada. Para mim é indiferente o que a pessoa faz ou não. Muita gente comentou quando eu fotografei com a Lea T. Para mim o que ela faz ou não faz é um problema dela, não tenho nada com isso.
Você
chegou a fazer alguma revista para o público gay?
Se
a gente for parar para pensar, qual é o público que consome as revistas de moda
masculina? São os gays. Quantos homens héteros vão comprar uma Vogue? O público
masculino maior acaba sendo gay. Quando vou fazer um editorial, às vezes não
conheço a revista. Então posso até ter feito alguma foto para uma revista
exclusivamente gay, mas isso acaba nem sendo passado para mim. Mas nunca fiz
revista pornográfica. Tive a sorte de sempre trabalhar com pessoas sérias, que
me levaram a trabalhos sérios.
Qual
fotógrafo que você mais gostou de trabalhar?
Na
fotografia, cada um tem seu estilo de trabalhar, de fazer a foto. Já trabalhei
com muitos fotógrafos no Brasil que gostei muito. O Jacques Dequeker, o
Cristiano, que é ótimo e muito querido, o Gui Paganini. O Miro fez meu primeiro
trabalho, que foi uma campanha da Triton. E lá fora gosto muito do trabalho do
Mert & Marcus (Mert Alas e Marcus Piggott), do Steven Klein e do Mario
Sorrenti.
O que você faz para manter esse corpo?
Eu
tenho uma genética maneira. A preguiça de ir para a academia é muito grande. Eu
gosto de surfar, ando de skate. Tento ir na academia, ter aquela rotina. Ano
passado malhei um tempo, fiz um mês mais ou menos. Mas me senti muito duro,
gosto de ficar mais flexível por causa do surfe. Então, tento fazer outras
atividades para substituir a malhação.
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